Não fosse pela alma que desprende do corpo - deixando cabeça, ombro e dedos sem ânima - eu diria que sou uma revolucionária! SIM! A razão é capaz de vencer não somente os sentimentos como as condições históricas/sociológicas de tudo que se passou!
Isso! Não há amor, foi somente um passatempo do tédio de uma narcisista capaz de amar o outro como um espelho.
Isso! Foi só sexo, só tesão, só necessidade de provar para si mesmo que a pior ilusão é a precedente.
E num "à vos souhaites", um pequeno espirro em que a alma se perde, ela foi capaz de sentir em seu corpo a viagem que sua vontade fez: foi ao céu, acompanhou pássaros e ao aterrisar numa alergia espirrou saudade!
Além de frases e dicas literárias publicadas na página do Facebook, somos apaixonados e apaixonadas pela escrita com idades, trajetórias e expectativas diferentes que, separadamente, registramos nossos devaneios. Se quiser fazer parte, envie para nós seu texto (oficinacompartilhada@gmail.com)! Os que forem escolhidos pelo grupo serão divulgados aqui na Oficina Compartilhada.
Aproveite o espaço SEM moderação!
Bem-vindos e Bem-vindas!! Saravá!
domingo, 29 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Da Solidão Sem Fim II
(in)Feliz me vejo meditando
Buscando a felicidade esquecida
Ah vida!
Que arde sofrida e latente
Só que às vezes também estou contente
Embora saiba que ela tem fim
O existencial briga com a certeza
E nunca fecha
Esse desejo do sempre,
Chama que queima, queima, queima
Feito vela acesa
Me pego buscando a felicidade perdida
Nela que anda sofrida
Tamanho é o desejo do contente
Mas sabemos que o dia tem fim
A vida iluminada é palco de infinita beleza
E de repente
Escuridão
Vem a noite e esqueço o que busco e o que sou
Assim meditando volto ao ponto de partida
Recobro a serenidade esquecida
E faço as pazes com a solidão.
Buscando a felicidade esquecida
Ah vida!
Que arde sofrida e latente
Só que às vezes também estou contente
Embora saiba que ela tem fim
O existencial briga com a certeza
E nunca fecha
Esse desejo do sempre,
Chama que queima, queima, queima
Feito vela acesa
Me pego buscando a felicidade perdida
Nela que anda sofrida
Tamanho é o desejo do contente
Mas sabemos que o dia tem fim
A vida iluminada é palco de infinita beleza
E de repente
Escuridão
Vem a noite e esqueço o que busco e o que sou
Assim meditando volto ao ponto de partida
Recobro a serenidade esquecida
E faço as pazes com a solidão.
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sexta-feira, 20 de abril de 2012
Posto de Observação
Quando os olhos dos outros valem mais que o seu. Quando o seu ouvido sangra com outras palavras. Quando a mão estendida é castigada. Quando embaralham seus dias para te fazer, canastrona. Quando as dúvidas são para manipulação e as certezas para o descarte. Quando se constrói a destruição todos os dias. Quando a carne sente mais que coração. Quando a presença é solicitada como sombra. Quando sobras do almoço fazem o jantar.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Da Solidão Sem Fim
Os milhares de barulhos lá fora gritam minha solidão no
quarto escuro. Acendo uma vela que me faz companhia. Venta forte e vem cheiro
de chuva por baixo da cortina pesada. O relógio do telefone marca
3:34. A cama é grande e não consigo dormir. Antes de se apagar, a chama
aumenta. Assim é minha falta de sono. Que resiste e insiste antes de se
despedir dos olhos abertos. Barulho de alguém acordado. Seria no quarto ao
lado? Ou num canto dentro de mim? Barulho de água. Mais vento. Moringa,
torneira ou chuva? Fecham a porta. Uma porta? São tantas. A chama da vela
dança. Barulhos. São tantos. E os caminhos para o coração? Esses caminhos do
coração....
Vela apagada.
Sono.
Cera.
Chão.
Colchão.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Das musas e do amor
Nasci para ser musa
E vivo a repetir a mesma coisa
Não preciso ser musa de artista
De Carnaval ou de trovador
Eu só quero mesmo é ser a
musa do meu amor.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Fragilidades de Outono
escorre do guardachuva o cinza de fim de tarde
que começou senil em memórias sanadas,
gargalhadas cúmplices na rua,
sem ninguém para abraçar -
todo um guardachuva para um corpinho débil
terça-feira, 10 de abril de 2012
Tudo
Foi quando olhei a cama e me senti igual a ela;
e não apenas isto, mas a mesa, as paredes,
a poeira sobre o chão, as fotos e seus suportes.
Sentimento dilacerante: ser mais um...
mais um no meio da bagunça.
e não apenas isto, mas a mesa, as paredes,
a poeira sobre o chão, as fotos e seus suportes.
Sentimento dilacerante: ser mais um...
mais um no meio da bagunça.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
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