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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Da Solidão Sem Fim II

(in)Feliz me vejo meditando
Buscando a felicidade esquecida
Ah vida!
Que arde sofrida e latente
Só que às vezes também estou contente
Embora saiba que ela tem fim
O existencial briga com a certeza
E nunca fecha
Esse desejo do sempre, 

Chama que queima, queima, queima
Feito vela acesa
Me pego buscando a felicidade perdida
Nela que anda sofrida
Tamanho é o desejo do contente
Mas sabemos que o dia tem fim
A vida iluminada é palco de infinita beleza
E de repente
Escuridão

Vem a noite e esqueço o que busco e o que sou
Assim meditando volto ao ponto de partida
Recobro a serenidade esquecida
E faço as pazes com a solidão.

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