J'ai sauvé la peau d'un petit ours
Et puis son coeur, je ne l'ai pas volé...
Fim de tarde do começo do inverno, tempo frio devagar, lembram a condição de urso da própria mente. Hibernar para se livrar de toda adição adiposa de camadas e camadas de pele, máscaras e paranóias sobre o corpo cansado. Não são aconselháveis os livros, nem os filmes. Toda arte é prenúncio apocalíptico. Aconselha-se trabalho mecânico mental. Do tipo corte de lógicas obsoletas, aperto de parafusos soltos e desarmamento de pensamentos-gatilho. Com direito à pausa para o chá das 17h, esquentando o peito ansioso e ocupando a boca nervosa. Ora se desfaz das responsabilidades, ora se responsabiliza: e nessas oscilações pendulares de cronopinhos úmidos que se aconselha a hibernação.
Mas ó, o diagnóstico é oculto... não há medicina conclusiva.
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