Parto em busca de esperança,
desafio avenidas, pessoas, tudo!
até o indizível absurdo...
Vou remando contra-a-dança.
Busco a esperança em vão,
de uma vida menos rude.
Propõe-me então que eu me mude,
para o lar de alguma religião.
Não desejo nenhuma moral,
eu quero o querer natural
e achar o lugar do mundo.
Solitário voo profundo,
impeli-me mais a voltar,
mas retorno a outro lugar.
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