Quando virá? No imo peito escondido
Não é de direito, ninguém,
Saber a hora de seu desvelar.
Ilusão sem mesura, crer, que um dia trará
Sossego; e vir sem hora certa
Com a qual, é impossível criar.
Urdidura perturbada:
Vida aguda sentida,
Sem a qual, é impossível mostrar.
Pacientemente, com a concha vazia
Nas mãos aguardo
Um ente assoprar
Nas gavetas da alma, ajuntar
Matéria ao que antes, não se ouvia
Por estar distante, e assim, permanecerá.
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