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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Tédio


Um estranho sentimento me atinge,
carece de fim, início, e meio.
Por não saber revelar esta esfinge,
vou dizer que do vazio estou cheio.

Ardor ausente que não alivia,
e carrega a alma, ausente de cor.
Vá rouxinol, pergunte a cotovia,
por que levou consigo todo humor.

 Ah, estranho sentimento inefável,
corre imóvel: tempo nu – indomável.
“Qualquer coisa que se pensa é inútil!”

Desesperado, impotente vejo,
que nesta hora o que eu apenas desejo
é perfurar este tédio inconsútil.

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