A forma de sol a giz no cimento carrega a chuva potencial para perto de quem desenha -
não há como afastá-la, embora a vontade seja oposta.
A família pede o desenho; as nuvens, inevitavelmente choram no quintal,
molham o cimento, lavam a casa;
o giz se desapega rapidamente da pele do chão: torrente d'água,
adentra a morada de nós - mas não querem a chuva.
Passam, passam as nuvens para o verdadeiro sol mostrar que
não há vestígios do desenho mal feito que chama a chuva sem querer;
não querem, exceto eu, que não luto contra a emoção - mentira.
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