Nunca achei que fosse possível ser assim... ignorando tudo aquilo que já foi estabelecido. Mas por ousadia tentei e ainda tento. E me posiciono na prática no bom e velho "quem penso que sou para ....?". Sem quebrar paradigmas. Afinal, já estão estabelecidos. Contudo, é possível ser alguém que ignora os passados? O meu. O seu. O da nossa esquina?
Paralelepípedos que suportaram
saltos de fivelas, pés-negros e havaianas.
Ponto de encontro numa padaria,
peraí,
agora é uma sapataria. E ontem foi uma pastelaria.
Piso minha chineleta numa borda da calçada
- que só calçou encontros de amantes e turistas.
O pirulito da referência:
Rua da Carioca.
Talvez jamais tenha havido uma carioca tão estrangeira. Com cuidado pulava da calçada para a rua, ainda não pavimentada pelo cimento, e com cuidado se lembrou quantas vezes já virou seu pé nesses bloquinhos de pedra causadores de lesões de amor. Por estar distraída, claro.
http://www.flickr.com/photos/paisagemgrafica/5041632707/
Nenhum comentário:
Postar um comentário