O galo canta às quatro,
Madrugada lança ao dia:
Mistura-se aos operários,
Corre para o salário;
A vida acorda cedo.
O poente brando apita.
"Os dias como cansam!"
Retorna enfim a casa.
Disperso de suas vestes,
da graxa e da poeira,
é à noite que trabalha,
nu e solitário,
Vestido de poeta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário